Copabase: 13 anos promovendo a produção cooperada e a conservação do Cerrado

  dezembro 1, 2021

Ao completar 13 anos, a Cooperativa Regional de Agricultura Familiar e Extrativismo Ltda- COPABASE, investiu em um estudo do impacto resultante de suas ações, sistematizado em um relatório.  

Na produção do mesmo, uma ferramenta foi utilizada, a Análise de Retorno Social de Investimento (SROI), que auxilia na avaliação de aspectos intangíveis do trabalho, e mede as mudanças relevantes para as pessoas envolvidas – produtores da agricultura familiar da Microrregião Urucuia Grande Sertão no Noroeste de Minas – foco prioritário da organização. 

Foram mais de 35 projetos desenvolvidos pela cooperativa mineira com foco em diagnósticos para identificar potenciais cadeias produtivas e oportunidades de geração de renda, organização da gestão e planejamento institucional, famílias capacitadas em agroecologia, dentre outras áreas de atuação.

O que move a Copabase são os agricultores familiares e sua produção. Portanto, um grande esforço da cooperativa foi centrado no desenvolvimento de cadeias produtivas, consideradas potenciais para a geração de renda. 

Histórias de mudança, resultados sociais e econômicos são encontrados no relatório. O estudo é financiado pelo Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos  (CEPF), uma iniciativa conjunta da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Conservação Internacional, União Europeia, do Fundo Global para o Meio Ambiente, do Governo do Japão e do Banco Mundial; e desenvolvida pela Copabase com apoio técnico da Catalisa, entre os meses de junho a setembro de 2021.

Parceria com o CEPF e IEB

O fomento do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês) e apoio do Intituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), através do projeto “Práticas Sustentáveis de Produção como Promotoras de Conservação da Biodiversidade no Sertão Urucuiano”, contribuiu para a organização socioeconômica, apoio logístico, capacitações e até intercâmbios como forma de potencializar o extrativismo da Copabase.

A produção de alimentos como açúcar mascavo,  rapadura e  farinha de mandioca valorizou o conhecimento tradicional das famílias, enquanto trouxe conhecimento técnico, agregando produtos diferenciados e de qualidade.

Segundo Dionete Barboza, a parceria com o CEPF e IEB foi um alicerce para os produtores, já que os permitiu desenvolver ações, trabalhar novas cadeias produtivas e realizar capacitações voltadas para gestão ambiental dentro das escolas.

“Todo o trabalho de orientação técnica que o CEPF nos auxiliou propiciou a sistematização das metodologias do nosso trabalho. A gente fazia muita coisa que não estava escrita; hoje, sintetizamos em oito cartilhas nas em áreas como  gestão,  agroecologia e mulheres”, completa Dionete.

 

Baixe AQUI o Relatório