Gente: Caminho para a Sustentabilidade
Fundado em 1998 com o objetivo de fornecer treinamento, promover educação, gerar e disseminar conhecimento, e reunir partes interessadas para construir uma sociedade sustentável, há mais de 25 anos o IEB tem estabelecido conexões entre questões relacionadas à conservação dos recursos naturais e as diferentes dimensões da sustentabilidade, abrangendo aspectos econômicos, sociais e culturais.
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Nossa missão é fortalecer os atores sociais e o seu protagonismo na construção de uma sociedade justa e sustentável, por meio de formação de pessoas, fortalecimento e articulação de instituições e grupos comunitários, e geração e disseminação de conhecimentos.
Para isso, temos como visão ser uma instituição de excelência na formação de pessoas e fortalecimento de organizações nos temas de meio ambiente, desenvolvimento e sustentabilidade.
Cultivamos e promovemos os valores da sustentabilidade, da justiça e da equidade social; do protagonismo de autonomia dos povos e comunidades; e do respeito à pluralidade e à diversidade
Somos uma equipe técnica altamente qualificada composta por profissionais especializados em diversos campos, como sociologia, antropologia, agronomia, silvicultura, gestão ambiental, geografia, relações internacionais, comunicação e contabilidade. A força dessa equipe reside em sua natureza multidisciplinar, reunindo especialistas com competência reconhecida em suas áreas.
Adotamos uma abordagem com base em metodologias participativas, replicáveis e integrativas. Esta abordagem visa apoiar a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, enfatizando o respeito às pessoas em seus territórios, à diversidade, individualidade, culturas e características regionais.
Além disso, sistematizamos, organizamos, publicamos e disseminamos o conhecimento gerado em nossas atividades, programas e projetos, resultantes da interação com diversos contextos, atores e dinâmicas socioambientais, econômicas e culturais. Nosso portfólio atual inclui quase 50 publicações disponíveis para venda e doação.
Para realizar a sua missão o IEB persegue quatro objetivos estratégicos
Fortalecer as organizações da sociedade civil brasileira por meio da formação de pessoas, construção de capacidades e trabalho em rede
Contribuir para o ordenamento territorial e boa gestão das florestas de uso comum
Buscar a efetividade dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais no campo e nas cidades
Apoiar o desenvolvimento das economias da sociobiodiversidade e cadeias de valor de base sustentável
público
A atuação do IEB é ampla, abarcando todo o território nacional, em seus diversos biomas (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica), destacando-se como público beneficiário as comunidades locais em seus diversos modos de vida: ribeirinhos, extrativistas, assentados da reforma agrária, catadores de materiais recicláveis e povos indígenas, mas também técnicos, gestores, pesquisadores e estudantes da área socioambiental, dos setores privado, público e do terceiro setor. Com sede em Brasília (DF), o IEB possui também escritórios regionais instalados em Belém (PA) e Humaitá (AM), possuindo atuação permanente nos Estados do Pará, Amazonas e Amapá.
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Nas curvas do tempo
A Fase Pré-IEB
Em 1991, o núcleo institucional que viria, sete anos depois, a constituir o IEB zelava pela execução do Programa de Treinamento State University of New York (SUNY) Brasil ADC. Os recursos financeiros, provenientes do Global Climate Change, eram destinados a bolsas de estudos em diversos temas e também apoiavam intercâmbios que permitiam aos participantes conhecer de perto o sistema ambiental norte-americano.
Nessa época, a equipe do programa ocupava uma pequena sala no espaço de uma entidade parceira, o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), em Brasília. A partir de 1995, os recursos disponíveis para algumas das áreas do programa acabaram, restando apenas para a área de meio ambiente. Nesse momento, a continuidade do trabalho passou a estar ameaçada, já que a SUNY não dispunha de outros recursos e tampouco oferecia contrapartidas aos recursos disponíveis.
Os primeiros cursos e a fundação do IEB
Em 1997, após o segundo intercâmbio nos Estados Unidos ligado ao PNS, uma reunião de avaliação apontou a necessidade de organizar um curso sobre a política ambiental do Brasil. Isso deu origem ao curso de Política Ambiental, que foi realizado pela primeira vez em 1998, coincidindo com a fundação do IEB. Esse curso foi considerado o primeiro projeto de treinamento do IEB.
Com base na demanda identificada no curso de Política, outros cursos foram organizados, como Comunicação e Meio Ambiente (1999) e Direito Ambiental (2000).
Novos Começos: O PADIS
Em 2000, a assinatura de um acordo de cooperação com a Embaixada dos Países Baixos mudou significativamente o perfil dos treinamentos e cursos organizados pelo IEB. Esse acordo permitiu à instituição abordar novos temas, como desenvolvimento local, negócios sustentáveis e mudanças climáticas. Também impulsionou o planejamento estratégico e deu origem a uma nova metodologia focada em projetos para apoiar instituições locais, integrando intervenção prática, reflexão conceitual e flexibilidade para lidar com as diferentes realidades do país.
Essa metodologia, formulada no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional Sustentável (PADIS), aproximou o IEB da diversidade cultural, desafios e necessidades das comunidades em áreas rurais e pequenos municípios, especialmente na Amazônia. Isso levou a uma reflexão profunda sobre a missão da instituição como organização de apoio. Os líderes e organizações das comunidades locais, incluindo povos indígenas, tornaram-se o foco central dos esforços de treinamento do IEB.
Com base nessa experiência, foi criado o curso “Metodologias Participativas para a Construção de Espaços Públicos Socioambientais“, que ensina a aplicação da metodologia desenvolvida no PADIS.
Programa BECA
Escritório Belém + Caleidoscópio, o programa de cursos do IEB + Fortis
Ainda que tenha trabalhado com projetos dirigidos ao Cerrado e à Mata Atlântica, a Amazônia brasileira se firmou como a principal área geográfica de atuação do IEB, em especial por meio de oficinas de capacitação em manejo florestal comunitário. Desta forma, o IEB se aproximou das demandas de produtores da Amazônia, coordenou grupo de trabalho integrado por uma ampla rede de colaboradores, produziu e divulgou estudos e passou a participar da formulação e implementação de políticas públicas para o setor na região. Nesse contexto, em 2005, foi aberto o Escritório Regional de Belém, que segue em funcionamento, abrigando o Programa Territorialidades.
Também em 2005, o IEB reorganizou seu programa de cursos e o renomeou Caleidoscópio, absorvendo o legado dos cursos realizados desde a fundação do Instituto em 1998.
O Caleidoscópio oferecia um portfólio amplo de cursos e oficinas que incluíam os seguintes temas: gestão participativa das águas; ferramentas econômicas para a conservação; metodologias participativas para a construção de espaços públicos socioambientais; mudanças climáticas; aperfeiçoamento em direito ambiental; aperfeiçoamento em política ambiental; comunicação e meio ambiente; comunicação popular e comunitária, empreendedorismo em negócios e desenvolvimento sustentável; e a ecologia e o ciclo do carbono.
Neste mesmo, ano, a partir da avaliação final do Padis e do propósito de evitar seus erros, surgiu o Consórcio Fortis (Programa Fortalecimento Institucional no Sul do Amazonas). O foco na qualificação institucional para atuar no espaço público e a abordagem socioambiental de problemas locais, duas marcas registradas do Padis, estiveram presentes no Fortis. Liderado pelo IEB e composto pelas ONGs Imazon, Kanindé e Conservação Estratégica (CSF), o Consórcio apoiava o fortalecimento de organizações de comunidades locais e a constituição de parcerias entre órgãos públicos e a sociedade civil visando enfrentar os problemas decorrentes do avanço da fronteira econômica no sul do estado do Amazonas.
Fórum Diálogo Amazonas (FDA): Regularização Fundiária Urgente!
O “Fórum Diálogo Amazonas: Regularização Fundiária Urgente” foi criado em 2012 por iniciativa de três organizações da sociedade civil: IEB, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).
O FDA é um espaço público socioambiental cujo foco tem sido aproximar as agências fundiárias amazônicas e federais, com a missão de reconhecer os direitos territoriais dos povos e comunidades tradicionais. Sua base social é muito ampla, abrangendo as bacias hidrográficas dos rios Madeira, Purus, Jutaí e Juruá e parte do médio Solimões, com mais de 50 organizações comunitárias lideradas pelo CNS.
Sua dinâmica está ancorada em sessões plenárias bienais ou anuais com líderes da base que lutam pela terra e as agências fundiárias. Ali, são construídas agendas que são acompanhadas nos territórios por essas organizações e avaliadas no próximo plenário.
A partir dessa iniciativa, foi criado o Programa Governança e Ordenamento Territorial na Amazônia (ORDAM).
Plataforma FORMAR
Durante a Pandemia de COVID-19, o IEB desenvolveu a Plataforma FORMAR. O objetivo era manter as formações em andamento e efetivar com a máxima qualidade os processos de formação remota. Com o fim da pandemia, a Plataforma manteve-se ativa com o objetivo de além de prestar apoio às formações presenciais, oferecendo aos nossos parceiros e parceiras acesso aos avanços tecnológicos e didáticos que possam contribuir na superação dos seus atuais desafios de aprendizagem e na construção conjunta de conhecimentos e capacidades técnicas e políticas.