IEB lança segundo edital para apoio a pequenos projetos voltados à implementação da PNGATI

  setembro 21, 2018
O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) lançou edital para apoio a pequenos projetos voltados à implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas no Sul do Estado do Amazonas. A iniciativa faz parte do Projeto Nossa Terra: Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas do Sul do Amazonas, que vem sendo executado pelo IEB e pela OPAN, com apoio da USAID e em parceria com as principais organizações indígenas do Sul do Amazonas, com a FUNAI e com o ICMBIO.
Este é o segundo Edital lançado pelo Projeto Nossa Terra. Durante o ano de 2018 foram apoiados 17 projetos de comunidades. Esta iniciativa visa apoiar outros 17 projetos, dando continuidade ao processo de implementação da PNGATI na região.
Os projetos inscritos precisam promover a melhoria na qualidade de vida dos indígenas que formam a base da FOCIMP, OPIAJ, OPIAJBAM, APITIPRE, APIJ, APITEM e OPIPAM das calhas dos rios Purus e Madeira. Também devem fazer parte de um processo coletivo da comunidade. O prazo para envio ao IEB ou à OPAN é até o dia 20 de novembro de 2018.
A primeira edição do edital mostrou a diversidade das ações desenvolvidas na região. Dentre eles, há iniciativas com o objetivo do resgatar o conhecimento da medicina tradicional dos antigos, apoiar a melhoria do plantio da castanha e fortalecimento da gestão territorial.
PROGRAMA DE PEQUENOS PROJETOS
O objetivo do Programa de Pequenos Projetos é apoiar financeira e tecnicamente o esforço que já vem sendo realizado pelas organizações indígenas locais. Também tem como objetivo específico aumentar a implementação da PNGATI na região por meio do fortalecimento das organizações indígenas, construindo os conhecimentos e as habilidades necessárias para escrever e gerenciar com sucesso projetos que realizem ações ligadas aos sete eixos temáticos da PNGATI.
PROJETO NOSSA TERRA
O Projeto Nossa Terra apoia a gestão das terras indígenas no Sul do Amazonas por meio da geração de alternativas econômicas sustentáveis, da proteção territorial, da recuperação ambiental e do fortalecimento dos modos de vida tradicional para a redução do desmatamento e o equilíbrio do clima.
Desde o início do projeto, em setembro de 2016, as associações indígenas da região vêm demonstrando potencial cada vez maior para gerir com autonomia seus próprios projetos.